domingo, 3 de abril de 2016

kombuchá

O que é kombuchá



O kombuchá tem uma história bem interessante, sua descoberta nos remete a dois mil anos na china onde era usado como fonte de longevidade e saúde, doar a uma pessoas o kombuchá era sinal de muito apreço a pessoa presenteada. As famílias que possuíam o kombuchá o zelavam com muito carinho, tanto que gerações se utilizavam de seus benefícios por séculos sem deixá-lo morrer e dando seus filhotes de presente de casamento como símbolo de saúde e prosperidade.

Na bíblia  está descrito em Rute capítulo 2 versículo 14 "disse-lhe Boaz: Achega-te, come do pão e molha o teu bocado no vinagre." Este relato ocorre na data de 1000 anos A.C.
Como o kombuchá tem um sabor que nos lembra o vinagre, se acredita que a bebida em que Rute molha o pão seja o kombuchá. 

O fato é que o kombuchá é muito antigo, em muitos países existem relatos de uma bebida fermentada e probiótica produzida a partir de um "cogumelo" que fermenta o chá preto com açucar, consumindo a cafeína e o açucar e liberando em troca vários nutrientes benéficos ao organismo.

Na Rússia, China, Caucaso, Japão, Mongólia, enfim muitos são os lugares e regiões onde o kombuchá é amplamente usado a milénios. Seu nome muda conforme cada país e seus benefícios para a saúde são amplamente difundidos, ainda assim poucos são os que conhecem ou acreditam nessa fonte alquímica que tem o poder de produzir a desintoxicação do corpo, atuando no fígado e rins em especial. 
Os chineses acreditavam que o o chá fermentado de kombuchá equilibra o médio Qi (baço e estômago) permitindo assim que o corpo se concentre na desintoxicação.
Ao final do século 19 o kombuchá chega aos Estados Unidos. Hoje milhões de americanos fazem uso desse fermentado probiótico, podendo inclusive comprá-lo pronto em supermercados.

Esse "cogumelo" chamado kombuchá é basicamente uma alga que vive em simbiose com fungos e bactérias (Acetobacter, principalmente Brettanomyces bruxellensis, Candida stellata, Schizosaccharomyces pombe, Torulaspora delbrueckii e Zygosaccharomyces bailii), esse cogumelo tem a aparência de uma panqueca e quando bem tratado (com higiene e preparo adequado) produz filhotes que podem ser doados ou postos para fermentar em outro recipiente aumentando sua produção de chá fermentado.

A bebida final (fermentado de chá de kombuchá) possui vários vitaminas do complexo B (B1; B2; B3; B6; B12), vitamina C, ácido Glucurônico que se liga a toxinas ambientais e metabólicas facilitando a desintoxicação, ácido Hialurônico que é um componente do tecido conjuntivo, sulfato de condroitina (componente da cartilagem), ácido mucoitinsulfurico (componente da construção do revestimento do estômago e do corpo vítreo do olho), ácido usnico (antibiótico, antifúngico). 

O kombuchá é um probiótico e por conta disso tem a propriedade de repovoar nosso intestino com boas bactérias, devolvendo ao intestino sua saúde.

Alguns estudos mais recentes acreditam que o chá de kombuchá tenha efeitos contra a radiação, ou seja, pessoas que façam uso de kombuchá e venham a se expor a radiação absorvem menos radiação que pessoas que não fazem o uso dessa bebida probiótica.

Algumas pessoas podem não se sentir bem em tomar o chá de kombuchá, isso se deve ao fígado muito intoxicado. Nesse caso é recomendável antes de continuar com o chá de kombuchá fazer uso do kvass de beterraba, que também é uma bebida fermentada, probiótica e desintoxicante. O kvass irá preparar o fígado para uma desintoxicação mais profunda.

Vale ressaltar que que o kombuchá não é um milagre sozinho, é preciso boa higiene na preparação e manutenção, assim como uma alimentação alcalina para que todos os benefícios sejam sentidos em sua força total.

É muito importante que aqueles que fazem uso do kombuchá ou pensem em iniciar o consumo do mesmo beba bastante água. O kombuchá retira impurezas do fígado e rins e joga na corrente sanguinea, se a pessoas não bebe água em boa quantidade em vez de estar desintoxicando ela irá desencadear um processo de intoxicação. A água carrega todas as impurezas do sangue para que os rins possam filtrar e assim possamos por para fora o que não nos serve.

Ana Castro

Nenhum comentário:

Postar um comentário