terça-feira, 5 de abril de 2016

Em resposta a revista Galileu continuação



Ser ou não ser, eis a questão



O que é uma dieta onívora? Bem. . . muitos dirão que é uma dieta que se baseia em alimentos vegetais e animais, ingerindo nutrientes necessário a vida humana. É um pouco mais complexo que isso.

Seria muito tolo acreditar que vivemos de matéria e delas retiramos nossos tão importantes nutrientes, responsáveis pela manutenção apropriada a uma vida saudável. Acreditar que só por que não podemos ver a olho nu elementos de uma nutrição mais sutil e eficiente, não quer dizer que estes elementos não existam e é o mesmo que retrocedermos a idade média onde vírus e bactérias não existiam e a doença era um castigo divino. Se agarrar a uma ideia que o homem é feito apenas de conjuntos de cadeias de vitaminas, aminoácidos, proteínas e nada mais é maquiavélico. Tão maquiavélico que aqueles que enxergam longe se valeram disto para por em prática um plano de manipulação em massa, onde aquele que controla a mente dos desavisados controla o mundo. 

O planeta tem hoje em torno de 7,3 bilhões de humanos, cerca de 10% da população mundial é vegetariana, ou seja, cerca de 700 milhões. Esse é um dado empírico, visto que não existe um censo específico, todos esses dados são baseados apenas em pessoas que são afiliadas a alguma rede vegetariana ou simplesmente pela queda de consumo de origem animal. No Brasil somos em torno de 16 milhões de vegetarianos mais também esse censo não é preciso. Acredita-se que hoje já passamos dos 20 milhões que além de não comer carne faz propaganda para todos que estão em sua rede de conhecidos e conhecidos de conhecidos, divulgando os benefícios que uma filosofia alimentar, que quando embasada em respeito, amor ao próximo e conhecimento pode nos proporcionar grandes ganhos físicos e mentais. 

Mas alimentar-se é muito mais. Em meio a tantas tecnologias, estudos, responsabilidades o homem se esqueceu que o mais importante vem do sutil, da energia que faz as plantas crescerem, do prana que respiramos, da mente conectada ao divino, se esqueceu que para ouvir o silêncio é preciso alimentar-se de luz.

Existe uma frase atribuída a Gandhi que diz o seguinte:

"As nossas crenças se transformam em pensamentos, os pensamentos se transformam em palavras, as palavras repetidas se tornam ações, essas ações formam os hábitos,  os hábitos se tornam valores, os valores levam a gente para nosso destino."

Essa frase nos remete a manipulação que existe em torno da alimentação. As crenças são baseadas no medo da mudança, do "desconhecido". Fazem você acreditar que se não comer produtos de origem animal vai ficar doente, deixará seus filhos doentes se tornando um pai, mãe relapso. Nessa manipulação entram as vacinas (tanto no gado, porcos, quanto em humanos), as industrias (farmaceuticas, do leite, agronegócio), todos tem muito a perder. Para cada novo vegetariano convertido mais dois no minimo irão se tornar também vegetariano. 

Sair dessa roda viva pode parecer difícil, quase impossível, mas não é, basta ler, se informar, buscar o conhecimento onde ele não leva o dedo dos que querem controlar a sua mente. A maior riqueza do mundo não é dinheiro, ouro, pedras preciosas, petróleo, o maior tesouro, aquele que quem tem domina o mundo, é a sua mente.

Repense seus valores morais, éticos, nutricionais. Cultive sementes e veja como elas germinam. Será que é apenas uma força química que faz que um feijão germine? Há muito mais energia envolvida nisto. Cada semente carrega toda sua história, como ela irá crescer, quantas folhas terá, qual a época correta de carregar de flores, que aromas exalar para que aconteça a polinização, quais suas defesas contra pragas. 

Somo sementes em um solo fértil ou estéril? Qual semente você quer ser? Alimentar-se de ódio, mágoa, tristeza, dor, maledicência, produtos químicos, "alimentos" de caixinha, torna seu corpo ácido, doente e sua mente turva não consegue distinguir o puro do impuro.

Alimente-se bem. Alimente-se do que a natureza lhe oferta e não do que a industria te empurra como "saudável".


Ana Castro

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