segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Tembiuporã, tembiuporã. . . .



Sementes de girassol germinadas, a vida em brotos. Tão simples, tão óbivio. . .
Uma bandeja (usei a de isopor mesmo), um pouco de terra, sementes de girassol, luz, água, AÇÃO!
Alimento vivo, Alimento lindo. . . . cheio de amor, de prana, de vitalidade.
Uma imagem vale mais que mil palavras.


Grata ao universo por tudo.

Ana Castro

quarta-feira, 22 de abril de 2015

As flores do meu jardim



Muitas dúvidas pairam na cabeça de amigos que me perguntam que flores comer, vou listar algumas que conheço e que aqui na região são muito fáceis de se achar, é só dar uma caminhadinha pelo bairro ou mesmo dar uma olhada no quintal com olhos mais receptivos.

Damiana ou Albina

Tenho aos montes aqui em casa, adocicada, ótima pura ou em salada.




Hibisco comum

Virei uma papa hibisco desde que provei esta iguaria, adocicada, maravilhosa em tudo. Das folhas faço salada.




Malvavisco

Tão gostoso quanto o hibisco, como da mesma maneira. Delicia.






Dente de leão

Ainda não esperimentei. A caça da flor.




Cosmos

Já experimentei e achei um tanto amargo.





Pata de vaca

Ainda não experimentei.






Girassol

Ainda não experimentei




Flor de trevo

Delicia. Sem palavras. Das folhas e caule podemos fazer uma deliciosa geléia.




Flor de saião

Esperando meu saião florir.




Flor da falsa serralha ou pincel de estudante

Ainda não experimentei.





Margarida

Ainda não experimentei




Maria sem vergonha

Não me agradou muito ao paladar. Acho que preciso provar mais vezes.




Rosas

As rosas rosas e vermelhas são adocicadas, a que tenho aqui em casa é de cor salmão e seu gosto é mais para o azedinho mas bem sutil.



Maracujá

 Doida pra ver o meu florir.


Todas essas flores e muitas outras são comestiveis mas é preciso cuidado ao sair por aí experimentando todo tipo de flor que encontra na casa alheia, algumas são tóxicas, por isso só coma se tiver certeza da flor que vai colher. Muito legal ter livros que falam do assunto, eu recomendo os seguintes guias:

-Plantas Alimenticias não Convencionais no Brasil (PANCs)
Editora: Plantarum
Autor: Valdely Kinupp e Harri Lorenzi
*Este livro em particular é maravilhoso pois além de informar ainda trás receitas poduzidas e muitas vezes criadas pelo próprio autor.

-Plantas Medicinais no Brasil
Editora: Plantarum
Autor: Francisco de Abreu Matos

-Plantas Tóxicas
Editora: Plantarum
Autor: Vários

No site da plantarum é possivel ver muitos outros a venda                            http://www.plantarum.com.br/


*Todas essas fotos foram tiradas da internet


Gratidão
Beijos1000

Ana Castro



terça-feira, 21 de abril de 2015

O suco clorofilado de hoje









Feriado e tudo na maior preguiça, menos pra mim, adoro poder levantar e ir catar minhas pancs no quintal e como não podia faltar o suco de hoje foi recheado delas. Então vamos ao suco do dia.

Hoje depois de muitos sucos com pouco doce, nenhum doce e alguns amargos resolvi caprichar na maçã para ter um suco mais adocicado.

No quintal de casa peguei um bom punhado de cada erva.

Trapoeraba
Capim limão
Ora pro nobis
Tiririca

Da geladeira utilizei

4 maçãs gala
folhas de couve organica (usei 3 apenas)
germinado de trevo (esse eu comprei aqui no hortifruti)

Como não tinha nem pepino nem abobrinha fiz uso de água solarizada.

Preparo:

Primeiro bati as maçãs com a água solarizada e a couve, depois de bem batido coei em voal, retornei o liquido para o copo do liquidificador e agreguei os outros ingredientes, bati bem novamente, coei e voilá, suco pronto.

Antes de beber é preciso agradecer pela dádiva de poder beber desse nectar e de ter sido presenteada um dia com o conhecimento que hoje oferto a todos que a mim se paroximam querendo também aprender.

Gratidão imensa ao universo pelos amigos que tenho e pelos que um dia virão.

Gratidão

Bjs1000

Ana Castro




domingo, 19 de abril de 2015

Ginger beer



Ontem foi dia de abrir garrafa de ginger beer. Não sabe o que é ginger beer?



Ginger beer é a segunda fermentação do kombuchá feito com gengibre e limão, bem gaseificado, pouco doce e em torno 3% de teor alcóolico, substitue e muito a cerveja (pelo menos para mim). Com sabor marcante o ginger é excelente para aquelas ocasiões onde o calor tá escaldante e vc não pode beber cerveja (cerveja contém glúten) ou não quer beber cerveja, mais natural, mais barato pois é vc quem faz. Gente tudo, tudo de bom.
Para fazer o ginger beer é fácil, vc só vai precisar ter uma primeira fermentação de kombuchá.

Com a primeira fermentação pronta vc só vai precisar :

1 litro de kombucha de primeira fermentação
Suco de 1 limão (pode ser o limão que quiser eu usei tahit)
3 cm de gengibre fresco cortado em lâminas
1/2 colher de sopa de açucar (opcional, mas eu usei)

Em uma garrafa de 1 litro ou duas de 1/2 litro coloque o gengibre, o limão e complete até a boca com o kombuchá, feche bem e deixe em repouso por 3 a 7 dias. Em lugares quentes estará pronto em 3 em lugares frios espere os 7 dias. Vá companhando a fermentação. Se estiver utilizando garrafa pet vai notar que a garrafa começa a ficar dura e o liquido vai começar a abaixar. Se estiver usando garrafa de vidro vai precisar usar o bom senso para saber o dia de ir para a geladeira.

Muito importante, não abra a garrafa antes de levar a geladeira, você corre o risco de perder quase todo o liquido, pois a segunda fermentação libera muito gás carbônico.



Beijos mil

Ana Castro

Bolo de cenoura?






Ontem queria fazer um bolo para receber uns amigos, não sabia bem qual bolo e resolvi olhar em um de meus vários engrimanços de receitas, bem. . . .vi um bolo bem interessante e que já havia feito antes apenas uma vez. era uma receita que uma amiga onívora me passou e levava pra lá de vários ovos eu já havia substituido boa parte dos ovos mais ainda não tinha feito sem o ingrediente principal A Cenoura. Pois é, queria fazer o bolo e não tinha cenoura mas pra quem é criativo (é muita modestia) as dificuldades viram oportunidades e foi então que eu pensei "não tenho cenoura mas tenho abóbora". Eureka!!!!!! Era isso a abobora é similar em gosto quando crua, tem a textura simular tbm quando crua, tinha tudo pra dar certo, e deu; deu tão certo que só faço essa receita agora com abóbora. Vamos a receita.

Bolo de cenoura que virou de abóbora

Ingredientes

3 colheres de sopa de linhaça moida e hidratada (serve para substituir ovos)
2 ovos
3 cenouras (eu usei mais ou menos 250g de abobora descascada e crua)
90 g de tâmaras sem caroço
1 xicara de açucar (pode-se usar o açucar mascavo ou demerara)
1 punhado de nozes ou castanhas do pará (usei castanha do pará)
1/3 de xicara de óleo (pode ser de coco ou girassol)
1 colher de sopa de essência de baunilha
1 colher de sopa de canela sem açucar
1 colher de chá de noz moscada ralada
1 colher de sopa de fermento
uma pitada de sal
1 1/2 xicara de farinha de arroz (eu não tinha farinha de arroz integral usei a branca mesmo)

Preparo:

No liquidificador coloque os ovos, a linhaça já moida e hidratada, as tâmaras, o óleo, a essencia de baunilha, a abóbora e açucar. Bate até virar um creme coloque as castanhas e triture um pouco apenas pois ainda queremos sentir as castanhas.

Em uma tijela coloque :

Farinha de arroz, canela, noz moscada, fermento, sal. Misture para incorporar bem.

Quando a mistura do liquidificar estiver pronta junte a mistura seca, mexa para agregar todos os ingredientes. Coloque em forma untada e enfarinhada com farinha de arroz, leve para assar em forno médio. O ponto é quando enfiamos um palito e este sai limpo.

Quando retirar o bolo já pode colocar a cobertura.


Para a calda fiz uso das castanhas de caju.

Coloque no liquidificador:

1 xicara de castanhas de caju previamente demolhadas por mais ou menos 3 horas (descartar a água depois)
3 colheres de sopa de um bom cacau em pó
melado de cana a gosto (se tiver orgânico melhor)

Bate tudo, se sentir necessidade pode colocar um pouco de água somente para dar a consistência de creme.
O melado eu coloco aos poucos e vou provando, se quiser mais cacau é só colocar. Se por acaso ficar aguado não se desespere coloque mais castanha de caju e prove. Vai de cada um o sabor, eu gosto menos doce, mais puxado para o cacau.

observação:
Não esperamos esfriar para provar o bolo. Aproveitei o ensejo e abri um gaseificado de kombuchá com hibisco e anis. Muito bbooommmmm!!!!

Beiojs mil

Ana Castro

sexta-feira, 17 de abril de 2015

No improviso saiu manga com maracuja.






Na casa de uma amiga cuidando das cachorras mais que lindas e fofas dela me deparei uma tarde com aquela vontade de comer algo, futuca daqui pensa dali e de repende olho para a cesta de frutas e resolvo fazer algo que já tinha visto mas nunca experimentado. Manga com Maracujá. E não é que dá certo e fica delicioso! Pensando melhor sobre o autor dessa gostosura . . . . tenho a aimpressão de ter sido a Larissa linda e maravilhosa (saudades gata), a única que sabia onde tava tudo naquela cozinha enorme e hiper, ultra mega povoada do 4º Festival Ecológico divino e maravilhoso.
Mas vamos a receita que não é receita porque na alimentação viva a liberdade de criar é quem manda e nessa toada o céu é o limite.

A maneira que fiz:

1 manga palmer bem madurinha
1 maracujá bem enrrugadinho
flores de hibiscos (a papoula de casa mesmo ou do vizinho)

Coloquei a manga e o maracujá com semente e tudo no liquidificador e bati.
Olha a dificuldade da criança! Tem receita mais díficil que essa? AHH fala sério dá até vergonha postar, mas como eu sou sem vergonha mesmo. . . .

O hibisco usei para decorar mas comi junto e ainda coloquei depois mais pétalas da flor, porque combinou pra dedéu.

Se quiser menos ácido pode usar menos maracujá ou mesmo usar o maracuja doce ou ainda usar um lindo e maravilhoso maracuja PANC, o maracujá do mato que é docinho docinho.

Gratidão

Beijos mil

Ana Castro

quarta-feira, 15 de abril de 2015

A minha amiga. Gratidao por tudo






É preciso aceitar tudo que nos chega, seje bom ou ruim. A definicao de bom e ruim é na verdade muito subjetiva, quantas vezes algo que comecava como ruim no final se transforma em bom ou melhor nos damos conta de que nunca foi ruim, e assim seguimos por toda a vida tentando definir o bom do ruim, o agradável do desagradável, quente de frio e por aí adiante. Coisas maravilhosas me aconteceram em menos de um mes, presentes impagáveis, momentos jamais por mim imaginados em meus melhores sonhos. Foi a partir de um nao um único e simples nao que a primeiro momento me soou frustrante, desmotivador me sentindo completamente sem chao, mas em um impulso de me ver livre daquela situacao e voltar a respirar para nao afogar em lamúrias e por ques eu tive um inside de segundo plano ou plano reserva que até aquele momento nem existia, eu aceitei, respirei, pensei e agi, fiz o que meu coracao me mandava fazer e me joguei em uma nova aventura, me joguei no desconhecido dando a cara a tapa afinal era tudo o nada e eu quero tudo, tudo de bom ou ruim pois o ruim é apenas um ponto de vista e existem vários pontos de vista para as mesmas situacoes. Foi nesse derradiero momento de escolha que surgiu a partir de um nao que eu me transformei, me metarfoseei, me reinventei, nunca poderei retribuir esse nao tao bem dado, nunca terei palavras pra agradecer aquela que me ajudou como profissional a me descobrir e como amiga a me dizer aquele sonoro nao.
Me joguei na mais nova aventura de meu coracao com a certeza que era e é a coisa mais acertada a se fazer. Reencontrei amigos de almas, aprendi ensinei, ajudei, fui ajudada e nem em um minuto tive dúvidas, me lancei em direcao ao desconhecido pra mim, nao na profissao mas eu simplesmente nao conhecia ninguem nem o estado me era familiar, me abri pela primeira vez em frente a uma camera, me expus e gostei. Oito dias e nem em um dia me senti só. Novas descobertas, novos horizontes, tudo por um nao. 
Hoje postando pela primeira vez em meu blog que tem como objetivo nao apenas a divulgacao da alimentacao viva, vegana, intuitiva, inteligente mas a alimentacao do conceito onde entendemos de onde viemos, respeitamos nosso micro universo, entendemos que ser é melhor que estar, que o conceito de felicidade nao depende de classe social, religiao, cor de pele, idade, deficiencias fisicas, a felicidade é para todos, a prosperidade é para todos e ser prospero é muito mais que ter muito dinheiro em conta, vários pares de sapato no guarda roupa, roupas de grif, viagens carissimas com hospedagem em hoteis de grande luxo, joias de grande quilate, o ser essencia esta muito acima disso e só entendemos o real sentido de estarmos aqui quando mudamos nossa frequencia de pensamento e aí comecamos um processo de auto conhecimento onde o que vemos, ouvimos, pensamos, comemos, falamos tem um papel fundamental nessa transformacao ou melhor nesse retorno a natureza a reconecxao com o prana, com o divino. A busca passa por muitos altos e baixos muitas vezes mais baixos que altos mas é preciso insistir nao no erro mais no aprendizado com os erros pois só aprendemos com eles, sao o erros que nos alavancam para um ser melhor, sao muitas vezes nossos melhores amigos, pra isso basta aceitar a importancia dos erros em nossa vida e ver uma nova maneira de agir. A vida é simples e elegante e a natureza nao é diferente.
Ninguem dá aquilo que nao possue.

Gratidao a todos

Ana Castro

quinta-feira, 9 de abril de 2015



O Tratado Descritivo do Brasil, escrito em 1587, é o primeiro documento que faz referência ao fruto e à flor de maracujá. Sua descrição foi feita por Nic Monardis, em 1569., que a denominou Passiflora incarnata L., com o nome de Granadilla. O nome “passi” significa “paixão” e “floris” é “flor” em latim. Seu nome científico é Passiflora edulis, da família passifloraceae. Edulis simplesmente significa fruto comestível.

Há pesquisadores que dizem existir entre 300 e 580 espécies de maracujá no mundo, embora no Brasil estejam catalogadas 150 delas. Uma das mais apreciadas é o maracujá da caatinga, ou maracujá de boi ou ainda maracujá-mochila. É uma fruta do semiárido nordestino, tem um sabor característico muito apreciado.

Por ser uma planta do semiárido, é muito resistente à seca, podendo ser encontrada em solos arenosos que, aliás, é o tipo de solo apreciado por todas as espécies de maracujá.

Conhecido em inglês como “passion fruit”, em francês como “fruit de la passion” e em espanhol como “fruta de la pasión”, o nome que os jesuítas lhe deram foi o que pegou para o maracujá, restando só aos brasileiros a lembrança do “mara cuya”.

       www.significadosbr.com.br/flor-de-maracuja