O Tratado Descritivo do Brasil, escrito em 1587, é o primeiro documento que faz referência ao fruto e à flor de maracujá. Sua descrição foi feita por Nic Monardis, em 1569., que a denominou Passiflora incarnata L., com o nome de Granadilla. O nome “passi” significa “paixão” e “floris” é “flor” em latim. Seu nome científico é Passiflora edulis, da família passifloraceae. Edulis simplesmente significa fruto comestível.
Há pesquisadores que dizem existir entre 300 e 580 espécies de maracujá no mundo, embora no Brasil estejam catalogadas 150 delas. Uma das mais apreciadas é o maracujá da caatinga, ou maracujá de boi ou ainda maracujá-mochila. É uma fruta do semiárido nordestino, tem um sabor característico muito apreciado.
Por ser uma planta do semiárido, é muito resistente à seca, podendo ser encontrada em solos arenosos que, aliás, é o tipo de solo apreciado por todas as espécies de maracujá.
Conhecido em inglês como “passion fruit”, em francês como “fruit de la passion” e em espanhol como “fruta de la pasión”, o nome que os jesuítas lhe deram foi o que pegou para o maracujá, restando só aos brasileiros a lembrança do “mara cuya”.
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